3 de janeiro de 2006

Moro a poucos metros do quintal de Pixinguinha,
Respiro samba, logo ali, depois da linha,
Onde o "Cacique" vem sorrindo me abraçar.
Choro quando um sambista se esquece da Leopoldina,
Mas que pecado não lembrar dessa menina,
Campeã de tantos carnavais.
A essa gente ingrata e também desinformada,
Distante, certamente, de uma boa batucada,
Dou me perdão com este samba.

Sagrada Leopoldina!
Quem vê tuas esquinas reconhece és imortal;
Respeitem o teu manto verde e branco, por favor,
Sagrado pavilhão do carnaval.

E se esses versos ainda não lhe convenceram,
Pergunte àqueles que algum dia conheceram
Essa terra de samba, essa terra de bamba,
Do batuque em "Fundo de Quintal".
Sagrada Leopoldina,
Quem vê tuas esquinas reconhece és imortal.
Eu moro...

Escritório de Direitos Autorais: No de Registro: 320.118, Livro: 585, Folha: 278.

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